A computação nas nuvens, em inglês chamada de “cloud computing”, é uma tendência na internet do futuro.
Acredita-se que no futuro não será mais preciso instalar software, desde a edição de imagens até a utilização de programas de escritório, pois todos esses aplicativos serão acessíveis através da internet.
Isso é chamado de serviço online, você precisa apenas criar uma conta no site utilizar o aplicativo online e depois salvar o trabalho que foi feito e acessá-lo em qualquer lugar. Justamente por isso que seu computador está nas nuvens, pois os aplicativos poderão ser acessados por qualquer computador que tenha conexão com a internet.
- Computação em nuvens tem inúmeras vantagens, tanto do ponto de vista de hardware como de software. Por exemplo, olhando pelo lado do hardware, um usuário pode fazer um upgrade na sua máquina apenas pagando a mais pelo serviço, visto que, o armazenamento de dados e o processamento dos mesmos são todos feitos de forma remota nos grandes servidores. Em alguns lugares já oferecem esse serviço onde o usuário pode, pagando uma determinada taxa, requisitar armazenamento de dados e até mesmo, a utilização de máquinas virtuais completas tudo isso remotamente.
Desvantagens:
- O primeiro fator que o cloud deixa a desejar é quando há uma grande necessidade de I/O, um volume grande de leitura/escrita em disco. Como se está em uma máquina virtual, a taxa de leitura/escrita da máquina física é dividida entre todas as máquinas virtuais. Então mesmo que a máquina física tenha vários discos em RAID 10 ou RAID 5, não será possível conseguir uma alta taxa.
- Para aplicações web se encaixam nessa categoria principalmente servidores de bancos de dados. Seu desempenho está totalmente preso à taxa de I/O (a menos que o banco de dados caiba inteiro na memória ram do servidor). Envio de emails também cai nessa categoria, MTAs fazem muito uso de filas em disco. Em geral qualquer tipo de aplicação que precise manipular arquivos que ficam no disco gosta muito de I/O, e portanto não é boa para o cloud.
- Um outro ponto em que o cloud computing deixa a desejar são aplicações que usem um grande volume de memória ram. Existe um barramento chamado FSB (front side bus) que determina a frequência (e a velocidade) de transferência de dados do processador para o northbridge. Por exemplo: um processador e placa-mãe que funcionem com um FSB de 8 bytes de largura (64 bits) a uma frequência de 1066 MHz e com 4 transferências por ciclo, teriam um limite teórico de 34.112 MB. Esse seria o valor máximo de dados que pode trafegar do processador para a memória por segundo. Numa máquina virtual estamos dividindo essa taxa com todas as outras máquinas virtuais do servidor físico, e se tivermos algum vizinho usando bastante ram isso pode incomodar.
- Desconfiança se estaríamos realmente estaríamos seguros quanto aos nossos dados processados e armazenados no cloud computer.
- Caso haja falha no servidor, nenhum aplicativo estará acessível, pois este está armazenado no cloud computer e se isso falhar você nada poderá utilizar.
Conclusão
Baseia-se em uma nova era tecnológica que visa "facilitar" a vida do usuário com a comodidade de poder acessar seus arquivos em qualquer lugar que ele esteja, além de não ser necessário a ele obter hardware ou software por não precisar nem ao menos de um gabinete, pois o acesso é totalmente virtual e remoto.
Os pontos de vista negativos são que o congestionamento em que muitos usuários acessando o mesmo local é desconfortável, e com acesso a rede aberta fica muito mais fácil ser infectado ou ser hackeado e perder todos seus arquivos.
Postado por André G., Caio F., Felipe O., Kayan S., Matheus e Wellington C.