domingo, 16 de outubro de 2011

Windows Phone 7

Apesar de ter demonstrado claro interesse em emplacar o Windows Phone 7 entre os usuários e desenvolvedores, a Microsoft informa que deixará de fora um dos recursos mais desejados pelos consumidores, o multitasking.

De acordo com o site Digital Trends, a companhia enviou uma nota para os desenvolvedores confirmando que o SO rodará apenas uma aplicação por vez. Nenhum programa de terceiros poderá rodar em segundo plano.
Assim que o usuário tentar iniciar outro aplicativo, o software em andamento será encerrado em um processo chamado de “Tombstoning”. No entanto, o procedimento não deve atrapalhar tanto assim a usabilidade. Embora a aplicação anterior seja finalizada, quando o usuário retornar a utilizá-la o programa deve abrir exatamente onde parou.
Até então, a Microsoft adotava a funcionalidade de multitarefa em seus sistemas operacionais móveis, sendo assim, a opção de não incluir o recurso provavelmente ocorre por intenção de ampliar a vida útil da bateria, já que a empresa provou que é capaz de desenvolver produtos com a facilidade.
Atualmente, os principais rivais do Windows Mobile, o iOS e Android, apresentam a possibilidade de multitarefa em suas versões mais recentes.



Matheus Ângelo

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Morre Steve Jobs, fundador da Apple.

Morreu neste dia 5 de Outubro de 2011 aos 56 anos o empresário Steven Paul Jobs, criador da Apple, maior empresa de capital aberto do mundo, do estúdio de animação Pixar e pai de produtos como o Macintosh, o iPod, o iPhone e o iPad.
Idolatrado pelos consumidores de seus produtos e por boa parte dos funcionários da empresa que fundou em uma garagem no Vale do Silício, na Califórnia, e ajudou a transformar na maior companhia de capital aberto do mundo em valor de mercado, Jobs foi um dos maiores defensores da popularização da tecnologia. Acreditava que computadores e gadgets deveriam ser fáceis o suficiente para ser operados por qualquer pessoa, como gostava de repetir em um de seus bordões prediletos, que era “simplesmente funciona”.
Steve Jobs enfrentava problemas de saúde havia vários anos. No dia 24 de agosto passado, visivelmente abatido pela doença, Jobs anunciou sua demissão do cargo de diretor-geral da Apple, entregue ao número dois do grupo de informática, Tim Cook.
– Sempre disse que quando chegasse o dia em que eu não pudesse mais cumprir com meus deveres e com as expectativas como diretor de Apple eu seria o primeiro a me manifestar.
Sua última aparição em público foi em junho deste ano, durante o lançamento do iCloud, serviço que permite ao usuário armazenar gratuitamente todo seu conteúdo musical e descarregá-lo automaticamente de qualquer aparelho eletrônico da Apple.
fotos da morte de steve jobs
Visivelmente mais magro, Jobs havia aparecido em público pela última vez em março, quando lançou o tablet iPad 2.



Grupo Sistema Mobile

domingo, 9 de outubro de 2011

Conheça as opções de sistema operacional para celular e escolha o melhor para você.

Pesquisas revelam que as plataformas móveis mais utilizadas em 2011 serão Symbian e Android


Antes de comprar um celular é muito importante que você saiba quais são as opções de plataformas móveis que você pode ter no seu aparelho. O sistema operacional (SO), tanto para celular, quanto para computador, é um programa que tem como função gerenciar os aplicativos, a memória, criar sistema de arquivos, etc. Veja quais são os tipos de sistemas e descubra qual se encaixa melhor com a sua necessidade.

Palm OS

O sistema operacional Palm OS é pioneiro no segmento e traz vantagens e desvantagens por isso. Inicialmente ele era conhecido por suas facilidade no uso e por sua rapidez. Mas depois, com a evolução do mercado, suas versões, sobretudo as anteriores a 5.0, começaram a dificultar a implantação de aplicativos mais complexos. No mercado coorporativo essas desvantagens pesaram muito e por isso o seu sucesso com o público geral nem se compara com o empresarial. Hoje o Palm OS não é mais uma boa opção. Pouquíssimos celulares ainda devem rodar sob o sistema, ainda mais com as gigantes concorrentes que veremos logo mais.

Symbian

O Symbian é o sistema operacional que, mundialmente, predomina entre os celulares Nokia até o momento. Entretanto, pesquisas revelam que essa liderança pode não mais pertencê-lo em 2011. O Symbian é de propriedade da Nokia e teve seu código aberto para que qualquer um pudesse desenvolver suas próprias aplicações. Entre as características vantajosas do sistema estão a sua capacidade de ser multi-tarefa e lidar com aplicações em tempo real, sua grande estabilidade, recurso de proteção de memória, eficiência e a boa integração que ele estabelece entre telefone e computador. Além disso, ele tem um bom desempenho em aparelhos modestos, um nicho que responde pela grande maioria dos aparelhos vendidos.

Windows Mobile

O Windows Mobile, da Microsoft, tem um objetivo claro: transpor todas as características da versão desktop para os celulares. Devido a alguns problemas na versão Windows CE, o SO foi remodelado para ser mais leve e ter suporte a tipos diferentes de hardware. Hoje, na versão 7, o Windows Mobile não pode ser classificado como multi-tarefa, mas ele simula esse recurso alternando uso de soluções de computador com as aplicações em execução. Essa última versão tem um diferencial bem interessante: um recurso que permite que ele se comunique com outros dispositivos da Microsoft, como o Zune e o Xbox 360. Resumidamente, esse sistema é uma versão simplificada do software para desktops, o que, geralmente, facilita muito a vida do usuário, que já tem bem mais familiaridade com a plataforma.

iOS

O iOs é o sistema operacional desenvolvido pela Apple, a partir do Mac OS X. A versão é mais simples, supercustomizada, tem acesso rápido e fácil aos dispositivos e foi popularizada quando equipou o iPhone. Dividido em três domínios: o machine level software - utilizado para atender as necessidades de trabalho de todos os usuários; o system level software - utilizado para atender as funções críticas do sistema; user level software - utlizado para atender as necessidades de um usuário específico. As características multi-tarefa foram adquiridas somente na versão 4, antes a Apple não acreditava ser necessário disponibilizar o recurso. A interface de usuário é o grande motivo pelo qual esse sistema operacional ficou tão conhecido. A interface intuitiva permite que um usuário com poucos conhecimentos faça uso do sistema operacional.

Android
O Android é um sistema operacional que roda sobre o núcleo Linux. Ele foi desenvolvido, no início, pelo Google, que continua responsável pela gerência do produto e engenharia dos processos, e posteriormente pela Open Handset Alliance. O Android suporta uma grande variedade de tecnologias de conectividade , entre elas Bluetooth, EDGE, 3G, e Wi-Fi, o navegador disponível no sistema é baseado no framework de código aberto. A vantagem da plataforma é que ela pode ser adaptada tanto em dispositivos VGA maiores e quanto nos tradicionais de smartphones.


Blackberry OS

O BlackBerry OS é um sistema operacional proprietário móvel, desenvolvido pela Research In Motion (RIM) para sua linha de smartphones BlackBerry. A plataforma é bastante conhecida por oferecer suporte para o e-mail corporativo, por meio de MIDP 1.0 e, mais recentemente, um subconjunto do MIDP 2.0, que permite a ativação sem fio completo e sincronização com Microsoft Exchange, Lotus Domino ou Novell GroupWise e-mail, calendário, tarefas, notas e contatos, quando utilizado em conjunto com o BlackBerry Enterprise Server. O sistema operacional também suporta WAP 1.2.


Fonte: http://www.hagah.com.br/especial/rs/redei-tecnologia-e-informatica/19,769,3136616,Conheca-as-opcoes-de-sistema-operacional-para-celular-e-escolha-o-melhor-para-voce.html


                                                                                  Felipe de Oliveira

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

A evolução dos sistemas operacionais para celulares

Xcubelabs publicou um info-gráfico interessantíssimo, que mostra a história dos sistemas operacionais para celulares. Em 1996 quando não havia quase nenhum smartphone, ou celulares com alta tecnologia a Palm lançava seu primeiro sistema operacional para esses aparelhos, este chamava-se Palm OS 1.0, que integrava aplicativos do RIM, como agenda, tarefas.
Tivemos que esperar até 2000, para que a Microsoft lançasse o Pocket PC2000, um ano depois esse sistema operacional já suportava Messenger e Media Player 8. Depois criaram o Windows Mobile, que rodava IE e bluetooth.
iPhone OS chegou ao mercado em 2007, um ano depois veio seu maior rival o Android, hoje ocupa fatia significativa no mercado de mobile.
Em 2011 por enquanto o único sistema operacional que tem lançamento previsto é o HoneyCumb (Android 3.0), este já da um salto do mobile para as tablets, sendo um dos primeiros OS a suportar ambas as plataformas.

A evolução dos sistemas operacionais para celulares   Veja o histórico dos OS para mobile:listas   SO MOVILES

Kayan Silva

domingo, 2 de outubro de 2011

Windows Mobile


A história do Windows Mobile 


O Windows Mobile é a plataforma para smartphones da Microsoft, que vem se esforçando para manter o sistema relevante frente aos concorrentes. Diferente do que temos nos PCs, onde o Windows possui quase 90% do mercado, o Windows Mobile tem uma participação relativamente pequena nos smartphones (pouco superior aos 15%), que a Microsoft terá que se esforçar para manter com a entrada de novos concorrentes, como o iPhone OS e o Android.
Assim como o PalmOS, ele começou como um sistema operacional destinado a palmtops e evoluiu ao longo dos anos, passando a ser usado em smartphones.
Tudo começou com um punhado de handhelds baseados no Windows CE, como o Cassiopeia A-20 e o Philips Velo 1. Eles utilizavam telas monocromáticas HVGA (640×240) sensíveis ao toque e uma interface que lembrava uma versão simplificada do Windows 95/98, incluindo versões pocket do Word, Excell e do Internet Explorer. Na época, ainda não existiam redes wireless e muito menos conexões via EDGE ou 3G, de forma que a única forma de navegar usando o handheld era comprar um modem discado PCMCIA e conectar usando uma linha telefônica.

Cassiopéia A-20

A idéia era que os aparelhos servissem como opções mais leves e baratas que os notebooks, permitindo editar documentos e executar outras tarefas básicas. O problema era que eles eram muito lentos e limitados e na época ainda não existiam muitos softwares para a plataforma, de forma que eles acabaram não emplacando. Alguns fabricantes, incluindo a HP, continuaram lançando modelos aperfeiçoados, incluindo processadores mais rápidos e telas coloridas, mas nenhum se tornou um grande sucesso de vendas.
Com o sucesso do Palm Pilot, os fabricantes se apressaram em adotar o formato de palmtop, trocando a idéia de "mini-notebook" pela de organizador pessoal, formato que foi batizado de "Pocket PC". Devido às dimensões reduzidas, eles adotaram o uso de telas QVGA (320×240), formato que se tornou norma nas gerações seguintes. A primeira geração de aparelhos, como o Cassiopeia E-10 era realmente muito ruim, beirando o inutilizável, mas com o tempo a plataforma melhorou e conseguiu se estabelecer.

Cassiopeia E-10 e o Compaq IPAQ

A chancela oficial veio com o lançamento do Pocket PC 2000, uma versão modificada do Windows CE 3.0, com otimizações para o novo formato. A partir daí, o Windows CE continuou sendo desenvolvido como um sistema para dispositivos embarcados, enquanto o Pocket PC (e futuramente o Windows Mobile) passou a ser uma plataforma baseada nele, que inclui os drivers, aplicativos e as modificações necessárias para o uso em palmtops e smartphones.
O Pocket PC 2000 foi seguido pelo Pocket PC 2002, que deu origem aos primeiros smartphones baseados na plataforma. A partir daí, a Microsoft decidiu mudar o nome do sistema, dando origem ao Windows Mobile 2003.
Tradicionalmente, os aparelhos baseados no Windows Mobile utilizam telas QVGA, de 240×320. A partir do 2003 foi adicionado suporte ao uso de telas em modo landscape e também de telas VGA, com resolução de 640×480, que (desde que suficientemente grandes) melhoram bastante a usabilidade, facilitando a visualização de páginas e a edição de documentos. Um exemplo de aparelho que explorou esta possibilidade foi o Dell Axim x51v, que utilizava uma tela VGA de 3.7".
Continuando, o próximo da lista foi o Windows Mobile 5.0, que marcou a migração do uso de memória SRAM para o uso de memória flash para armazenamento de dados e aplicativos (persistent storage). Essa mudança simplificou o design dos aparelhos, permitindo o uso de baterias removíveis (já que o smartphone não perde mais os dados quando a bateria é removida), além da possibilidade de instalar aplicativos diretamente no cartão de memória, poupando a memória interna.
Além de diversas melhorias nos aplicativos, melhorias no suporte a bluetooth, suporte a receptores de GPS e outras funções, outra novidade digna de nota foi o suporte à operação como host USB mass storage, o que permite que o cartão de memória seja acessado através do PC ao plugar o smartphone na porta USB. Este é um recurso que hoje em dia tomamos como certo, mas que antigamente era oferecido apenas nos por softwares comerciais, tanto no caso do Windows Mobile quanto no caso do PalmOS. Um dos argumentos de venda dos palmtops Sony Clié era justamente que eles já vinham com um software para acesso ao cartão embutido.
Os smartphones baseados no Windows Mobile podem ser divididos em dois grupos: os Pocket PCs, que incluem telas sensíveis ao toque e podem ser operados da mesma forma que um PDA e os smartphones clássicos, que abandonam o uso da tela touch-screen em favor do uso de um direcional e botões de atalho. Em ambos os casos, o fabricante pode escolher entre usar apenas a tela touch screen, incluir um teclado QWERT ou incluir um teclado numérico.
Acompanhando a diversificação do mercado, o Windows Mobile passou (a partir da versão 2003) a ser dividido em três versões: "Pocket PC" (a versão clássica, para palmtops sem função de telefone), "Pocket PC Phone" (smartphones com tela touchscreen) e "Smartphone" (para os aparelhos sem touchscreen).
A partir do Windows Mobile 6, a Microsoft adotou uma nova (e confusa) nomenclatura para as diferentes edições do Windows Mobile. A versão para smartphones sem tela touchscreen passou a se chamar "Windows Mobile 6 Standard", enquanto a versão para Pocket PCs, com suporte a touchscreen passou a se chamar "Windows Mobile 6 Professional".
As diferenças entre as duas versões não se resumem apenas ao suporte ou não a telas touch screen, mas a mudanças na interface e também mudanças no grade de aplicativos compatíveis, já que os aplicativos destinados à versão Standard precisam ser adaptados para serem manipulados através de menus e do teclado.
Visualmente, o Windows Mobile 6 parece ser bastante diferente da versão 5, já que ele trouxe melhorias visuais, abandonando o tradicional estilo "Windows 95" em favor de um visual mais similar ao do Windows Vista. Apesar disso, ele é ainda baseado no Windows CE 5 (na versão 5.2 para ser mais preciso), assim como o Windows Mobile 5.
As principais mudanças foram feitas na interface e nos aplicativos integrados, sem grandes mudanças na estrutura do sistema. Isso faz com que existam relativamente poucos problemas de compatibilidade entre os novos aparelhos e os aplicativos desenvolvidos para o Windows Mobile 5, sem falar na boa compatibilidade entre os aplicativos atuais e os aparelhos antigos.




Completando a família, existe ainda o "Windows Mobile 6 Classic", que é destinado a palmtops, sem funções de smartphone, que hoje em dia são cada vez mais raros. Com o crescimento no volume de produção dos smartphones, a diferença de preço caiu, de forma que praticamente nenhum fabricante ainda se arrisca a lançar PDAs stand-alone. Um bom exemplo é a Dell, que descontinuou a linha Axim em fevereiro de 2007.

Duas características bastante criticadas do Windows Mobile são a interface, excessivamente complexa e pouco funcional em telas QVGA, e também o desempenho, que é inferior ao dos concorrentes diretos. O Windows Mobile era pesado na época em os Pocket PCs usavam processadores de 75 MHz, continuou sendo pesado nos aparelhos com processadores de 200 MHz e continua sendo pouco responsível mesmo nos processadores de 350 ou 400 MHz, usados atualmente. O sistema simplesmente se adapta ao hardware disponível, consumindo todos os ciclos de processamento. :)
Os pontos fortes, por outro lado, incluem a relativa facilidade em desenvolver para a plataforma, já que desenvolvedores acostumados com as ferramentas de desenvolvimento para as versões desktop do windows acabam encontrando muitas similaridades e também a boa integração com o Office, Exchange e outros produtos da Microsoft.
Essencialmente, o Windows Mobile acaba agradando a empresas que baseiam sua infra-estrutura em plataformas Microsoft e também a um certo número de usuários que gosta da similaridade com o Windows e do grande volume de opções disponíveis.